quinta-feira, maio 28

A vida muda-nos

Não consigo tomar decisões. As mais simples decisões, que não envolvem racionalizações difíceis, não envolvem problemas. Não envolvem emoções Não consigo escolher uma televisão, e a loja onde hei-de comprar a televisão... Os caixotes também são muito grandes, que até assustam, mesmo para uma TV pequena e fina! :)

terça-feira, maio 26

sabor a verão

segunda-feira, maio 25

Vlupt!

Eu nao preciso de razões aparentes para as mudanças bruscas de humor. E é geral. Às vezes ficamos feliz, só porque sim, ou apenas porque o sol brilha. Ou ficamos tristes porque sim. Por qualquer pormenor parvo do dia-a-dia. Depois há, claro, razões fortes ou suficientemente significativas para contribuir para essas mudanças. Momentos bons e agradáveis para as mudanças positivas, e um simples amuo para o oposto. Depois, muito depois, há as intensas. Por isso, as mudanças bruscas são fáceis e acontecem. E é geral.

Elogio ao Amor

Mais um texto do MEC ... porque vale a pena, e eu sou fã das suas crónicas... *Elogio ao amor* O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia aspessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia serdesmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amorcego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea porsopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amorfechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como nãopode. Tanto faz. É uma questão de azar.O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não sepercebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se podeceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também." Miguel Esteves Cardoso in "Expresso"

domingo, maio 24

.

Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente. Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.

quinta-feira, maio 21

Missing

Saudades de um ombro. Do colo para dormir.

segunda-feira, maio 18

o meu 2 tacho

domingo, maio 17

farytale

terça-feira, maio 12

Ritmos e mudanças

Os ritmos mudaram, os ritmos da minha vida. Procurei, desejei toda esta mudança. É um novo desafio. Não sei até quando. Não sei quando acaba o desafio: nem o entusiasmo. Porque a vida é mesmo assim. Feita de inícios e fins. De entusiasmos e (des)entusiasmos (-desânimos) As mudanças são basicamente em termos formais. A forma dos dias mudou. Enquanto não me começo a queixar, dos ritmos se tornarem demasiado exigentes, aproveito o ânimo e embalo na nova viagem, a todo o gás. Não tenho mais tempo, não tenho tempo que chegue para o que fazia calmamente ao meu "compasso". Agora o compasso, é o da chuva. Não tenho mais tempo para deixar fluir sob a minha vontade. Tenho que o agarrar. Já me podia queixar. Queixas de que não tenho tempo para dormir mais uma hora de manhã. Ou de almoçar em esplanadas, e demorar 2 horas; porque agora não tenho hora de almoço. E estou contente. E que fique escrito, para quando me queixar! Porque a vida é assim, entusiasmos e desânimos, queixas ou lamentações. Mas eu também não tenho paciência para muitas queixas. Mas que fique escrito...

Limites

daqui

segunda-feira, maio 11

Tenho dó das estrelas

Tenho dó das estrelas Luzindo há tanto tempo, Há tanto tempo ... Tenho dó delas. Não haverá um cansaço Das coisas, De todas as coisas, Como das pernas ou de um braço? Um cansaço de existir, De ser, Só de ser, O ser triste brilhar ou sorrir ... Não haverá, enfim, Para as coisas que são, Não a morte, mas sim Uma outra espécie de fim, Ou uma grande razão Qualquer coisa assim Como um perdão? Boiam leves, desatentos, Meus pensamentos de mágoa, Como, no sono dos ventos, As algas, cabelos lentos Do corpo morto das águas. Boiam como folhas mortas, À tona de águas paradas. São coisas vestindo nadas, Pós remoinhando nas portas Das casas abandonadas. Sono de ser, sem remédio, Vestígio do que não foi, Leve mágoa, breve tédio, Não sei se pára, se flui; Não sei se existe ou se dói.

domingo, maio 10

Eu adorava escrever sobre coisas bonitas, sobre tudo que vejo, e sinto, e apercebo-me, e vivo. Tenho frases, pensamentos, ideias, que me apetece divagar sobre... Mas o bloqueio é enorme. Parece que não consigo ter uma linha de pensamento seguida sobre nada. As ideias, as frases em rascunhos vão ficar guardadas. Tudo vai ficar guardado. Fui invadida por sentimentos ambíguos. Difíceis. Inseguranças. Medos Tudo vai ficar guardado...espera que eu desbloqueie...

os domingos são dias de:

almoço de familia passeios visitas a museus dormir limpar a casa de ressaca ir á missa visitar a avó solidão ver televisão neuras conversas ao telefone fazer bolos cheios de calorias serralves ir pra praia de trabalhar para mim felicidade

quinta-feira, maio 7

a dream

terça-feira, maio 5

segunda-feira, maio 4

Agora a música vai ser outra...

. . . ao compasso da chuva .

“Não voltes a um lugar onde foste feliz”

porque não voltar a um sitio queno enche de coisas boas, mesmo que passadas? porque vamos la pra procurar reviver? ou apenas procurar novamente a felicidade? seremos só feliz uma vez num sitio....