sábado, dezembro 25

As emoções

Mais um Natal se passou. Dois dias de muito convívio familiar e mais de 24 horas seguidas em família, com uma noite bem dormida pelo meio. E eu não me sinto assim só no Natal, mas sempre quando estamos todos juntos. Tenho os melhores pais e os melhores primos do mundo! Tenho uma família fantástica. Tenho o que muita gente gostaria de ter. Foi mais uma vez um Natal de união, muita conversa, muita cumplicidade, e a sorte de neste núcleo familiar, ser Natal o ano inteiro. Porque sempre que estamos juntos é assim. E hoje, comovida, feliz, discursei, e deitei cá para fora o quanto eles todos são o meu porto seguro, o meu lugar de conforto. Nos momentos bons e maus foram e são o meu suporte, são sempre o meu suporte emocional. E recíproco entre todos... A partilha é fantástica. Eu sei que sou pirosa, mas o amor e a amizade entre nós é incondicional. Este post é dedicado a uma família fabusolosa, que tem os seus defeitos, que tem os seus momentos de altos e baixos, mas que não seria feliz sem eles. Tenho também que fazer um post a 5 pessoas sobre a amizade, mas esse ainda está guardado na manga, tem que ser especial. Sem eles também tudo seria muito pior... Há coisas que não se agradecem, não é?

quinta-feira, dezembro 23

terça-feira, dezembro 21

mais um!!!! :)

terça-feira, dezembro 14

desejo de natal

terça-feira, dezembro 7

Estou com um grave problema de sono nas últimas duas semanas. Adormeço, durante a semana, às 2 da manhã e com muita dificuldade. de manhã acordo às 7.30, às 8.30 estou a trabalhar. Durante a tarde,se me deitasse, dormia profundamente. E os dois últimos fins de semana dormi doze horas por noite e mais sestas de 3 horas durante a tarde... Acho que há aqui uma falta de consistência e coerência... Eu TENHO que me deitar às 23h e adormecer logo, senão a semana não corre bem, e o humor não é dos melhores. E hoje já está a correr mal, dormi pouco, trabalhei que nem uma escrava, estava exausta e cansada e agora sono...nem vê-lo. Dá cabo dos nervos... Depois vem o feriado e durmo 18 horas tipo os koalas. E acordo para comer as folhas de eucalipto...

segunda-feira, novembro 8

Hoje foi um dia não. Um dia não para tudo.

terça-feira, novembro 2

Dúvida

De facto, num cenário nacional (e mundial) de crise política, económica, social, de valores e tudo o mais, eu não querer saber mais, é grave? Faz de mim uma inconsciente? Eu já não aguento ver telejornais, ouvir conversas de café; a manicure que fala do FMI, e a esteticista que desmonta discursos incoerentes do Primeiro Ministro enquanto faz o seu trabalho. A funcionária da caixa do Pingo Doce que comenta que a crise vai piorar. Ouvir amigos economistas que falam do PIB, e tios que recordam com saudade a ditadura. A cada passo, cada lugar onde passo, vira o disco e toca algo do género. E cansa. Sou inconsciente ou fútil ou burra por preferir falar da colecção nova da Lanvin para a H&M? Porque em vez de comentar economia, estou contente porque vou ao Museu do Design no Chiado e ao Museu do Oriente, ambos que ainda não conheço... Porque estou a ler um novo livro fabuloso do Lobo Antunes enquanto dá o telejornal? Ou mudo de canal e vejo uma entrevista dele, como no sábado passado, e me deixa feliz, porque lê-lo, ouvi-lo é algo de fabuloso e prazeroso. E enquanto o ouço falar cheia de emoção, pinto as unhas com o novo verniz da Channel. Ouço breves resumos na TSF, e mudo para cd, após o resumo, e ouço jazz instrumental, porque me descontrai, ou música comercial que passe numa rádio qualquer. E canto alto dentro do meu carro, sem ferir os ouvidos de ninguém. Folheio jornais ou vejo tópicos do Público no Facebook. Mas basta... A informação circula e o pânico instala-se. Eu trabalho com desgraça, trabalho com a miséria humana e também com a tristeza dos outros. Fui eu que escolhi, eu sei. Mas não querer falar de desgraças durante um jantar, ou de dramas nacionais... ou...ou... Isso faz de mim o quê que eu não percebi?

domingo, outubro 24

Não resisti...

durante a semana não devia ir ao shopping...

segunda-feira, outubro 11

into the wild

segunda-feira, setembro 27

inconscientemente...

Inconscientemente eu faço muita introspecção. Gosto de pensar em mim, na minha vida e no que me rodeia. Sei identificar o que quero e o que me falta, mas também sei dar valor ao que tenho. Inconscientemente tenho um calendário sentimental. Por épocas. O Outono faz parte desse calendário. Eu adoro o Outono, adoro vestir um casaco quente. Passar na rua e começar a ver mantos de folhas com diversos coloridos. Adoro dias de sol que não são quentes. Adoro o sofá durante o Outono. A manta de chashmeere, macia. Este copo de chá quente que tenho aqui ao lado. É altura de receber os amigos em casa, mais do que combinar nas esplanadas. De fazer scones quentinhos, e assados para o jantar, mais do que saladas e pratos frios. Sabe a recomeço, coisa que dia 1 de Janeiro não me acontece. Não tenho grandes planos... Estou reflexiva. Gosto do que tenho. Quero mais. Vou até Barcelona, onde sinto um calor emocional. Vou passear sozinha pelos meus sítios, os meus sítios porque deixei parte de mim lá. E jantar com pessoas especiais. Vou sozinha. Mas vou estar bem acompanhada. Inconscientemente tenho um refúgio em Barcelona...

segunda-feira, setembro 13

nosso

Hoje é segunda feira e eu só quero dormir, e dormir, e dormir... Estou apaixonada pelo meu sofá! É o maior conforto do mundo...

segunda-feira, setembro 6

Férias Algarve 2010

terça-feira, agosto 31

Re-start

Amanhã é dia 1 de Setembro. É dia de recomeço. Recomeço de trabalho após 1 mês de férias. Recomeço de um contrato, que terminou hoje, e renova-se amanhã. Amanhã é o começo de um novo ano. Que venha ele, com todas as bipolaridades que existem na vida...

quarta-feira, agosto 25

Música da minha vida . . .

Eu quero escrever sobre as coisas bonitas. Quero escrever sobre coisas banais que podem ser tão valorizadas. sobre momentos fugazes e simples, que são maravilhosos e trazem tantas cores à vida... Gostava de escrever poeticamente sobre o piar dos pássaros ao fim da tarde, que nos cantam canções de amor, sempre ao pôr do sol. Ou sobre as gargalhadas e a alegria que me enchem o coração. Os momentos simples de conversa. Os momentos fantásticos de silêncio. E ouvir o silêncio. E a faixa nº 6 do Álbum Trio Live do Pat Metheney, que ouço vezes e vezes seguidas, sem parar, e que quando ouço parece que viajo pelos meus pensamentos e me faz sentir ... sentir algo que não sei explicar por palavras, mas que um poeta diria coisas lindíssimas sobre esses sentimentos. Porque é isso que um poeta faz, descreve o indescritível, e transmite aos outros... E de exteriorizar o conforto que me dá cada mimo que sinto. E que agarro cá dentro. As festas de um amigo, o braço do meu pai que me ampara e os beijinhos de um afilhado. A mãe que conversa comigo pela noite dentro. Este conforto que não sei se exteriorizo, mas que não dá para o fazer por palavras, e espero que o faça de outras maneiras. Gostava de, por palavras, descrever o que sinto nesses momentos. Mas não consigo. Porque sinto demasiadas emoções. Tal como sinto demasiado quando os momentos não são bons... E isso faz-me sentir tão viva. E vibro com as pequenas coisas. Vibro com as pulseiras de 3 euros que comprei, igualmente como vibro com a pulseira de 50 euros. Tiro prazer de deitar a cabeça na travesseira e sentir sono. Como de comer um eclair de chocolate e ovos. Um beijo. Um abraço. Ver coisas bonitas. Sentir a bondade das pessoas. Sorrisos. Boa-disposição. Música. Pintura. Porque na vida, também há coisas tão boas, e eu quero escrever sobre essas coisas bonitas.

sexta-feira, agosto 20

Gerês

Este blog está no Gerês, os seus autores, cozinheiros de uns post's e outras coisas mais, de uma forma amadora, estão rodeados de floresta verde, calor e piscina. Dorme-se, come-se salmão e cozinham-se doces deliciosos, alguns em fase de aperfeiçoamento. Bebe-se limonada. Comem-se pêras. Vê-se cinema em casa. Respira-se paz, calma e bondade. Passeia-se e dorme-se na borda da piscina. A Ana e o Rui estão num retiro. E eu estou muito feliz!

terça-feira, agosto 3

Estou com um nível de sono que me permite dissociar a alma da razão. O pensamento da emoção. E muitas vezes acho que só tenho vontade de escrever quando me encontro assim… E de dizer o que me vai na alma. Caso contrário, a razão tolda-me os dedos, e eles, bem-educados como foram, “calam-se”. Não sou artista. Os artistas produzem quando sentem dor. Dor emocional. Dor de alma. Penso eu. A dor deixa-me paralisada, estática, desgastada. Eu só preciso da ebriedade que a sonolência me traz.

Sinto uma vaga de serenidade a inundar-me, o período de calmia tem dado os seus resultados. Mesmo tumultuados por acontecimentos menos bons que deixaram o coração de alguns a palpitar quase fora das entranhas! Mas este período sobreviveu à tempestade. Por momentos senti-me tão frágil … angústia, dor e tristeza profunda. Mas a calmia trouxe-me sentimentos fantásticos de serem vividos. Sinto que ressuscitei. Estou profundamente romântica. Sem estar apaixonada. Romântica noutra ascensão da palavra. Fico feliz e sinto-me bem quando vejo coisas bonitas. Por muito pitorescas que sejam. Quando mergulho no mar. Os mergulhos no mar, no meu mar, que tenho usado e abusado, deixam-me revitalizada. Eu agora acredito que o meu mar e eu temos um affair. Porque mergulho e sinto energias que me percorrem e explodem, e me enchem de bem-estar. E a pequena serenata informal que ouvi… entre um casal, no meio da rua… que ele lhe cantava, quase sussurrava “pó de arroz…do teu arrozal”, e aquele sorriso que diz tanto como resposta e me deixa a acreditar no amor. E o Pat Metheney a tocar continuamente em qualquer aparelhagem perto de mim, nem eu consigo descrever o que cada nota musical significa para mim. Parece que cada instrumento diz coisas bonitas que me fazem sorrir. E fecho os olhos e imagino uma sala linda, toda de madeira, talvez em bétula, com um trio a tocar para mim.

Sou assim, lírica, e, por muito que amanhã acorde e me tenha passado este lirismo todo, não vou apagar nada do que escrevi. Porque é assim que eu sei que sinto as coisas. Eu sei que as sinto de forma intensa. E que não tenho que me lembrar, nesta embriaguez de sono, que a realidade continua, com altos e baixos. Momentos melhores e piores. Só sei que me vou deitar nos meus lençóis, num colchão maravilhoso, numas almofadas que me transmitem tanto, mas tanto conforto, e que dou tanto valor a esse momento, que me vou deixar adormecer, deixar a razão encontrar a emoção, deixar que elas conversem, para que vivam em paz uma com a outra…

sexta-feira, julho 9

Força de vontade

Começo a ver o fim de um ano de trabalho! Foi um ano complicado. Nunca tinha tomado tantos drunfos. Nunca tyinha sido tao pouco rigoroso comigo, e por isso o resultado é que estou gordo demais. Hoje fui comprar camisas e fiquei chocado ao ver-me ao espelho. Descuido, ignorei-me... Agora vem o verão, tenho de fazer o esforço de jantar so sopa e salada. Digo a mim mesmo que tenho de ser capaz e eu sei, mas depois deixo andar. Mas nao pode ser! Vou tentar!

quinta-feira, julho 8

Acalmia

  • Período que se segue a um de agitação.
  • Em medicina: Período de respouso que sucede à intranquilidade e ebulição de ideias, no estado febril.
Chegou este período, e estou contente. Sinto-me mais calma, com mais tempo e relaxada. Foi uma fase de grande agitação, que espero que a partir de dia 8 de Setembro continue. É um período de agitação do qual eu gosto, e preciso! Há 4 dias que consigo deitar-me mais tarde e não acordar cansada. Chego a casa e não preciso de ir logo dormir. O ritmo profissional abrandou, e a minha vida está cá... Abrandou e dentro de 3 semanas fico de férias. e sinto-me bem com tempo vazio, com o silêncio, com as conversas de ocasião. Sinto-me bem sem as pressas. Realizei-me profissionalmente, (e agora sei que ainda sou capaz de muito!) e a minha vida está cá...

quinta-feira, março 4

sexta-feira, fevereiro 19

Parabéns Amigão!!!

sábado, janeiro 30

... "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional..." Drummond