segunda-feira, dezembro 14

Prendas de Natal

sábado, dezembro 12

Pai Natal,
deves ter estranhado a demora! Continuo a fazer listas intermináveis....
O quanto me dava jeito um carrito... pequeno e modesto! Não gosto de carros grandes! Por isso pode mesmo ser um Mini!!!
Entretanto lembrei-me de uma coisa que adoro!!!
É um Minigarden. Um jardim de pendurar na parede. Eu acho que me dava jeito para pendurar na parede da cozinha e plantar ervas aromáticas, olha que giro:
Esta Cadeira e este banquinho são lindos!! Sempre gostei...e agora que gostava de mandar embora os puff's de camurça, substituia bem por este cadeirão. Que tal?
E continuava...continuava...sem parar, mas de vez enquando acordo e ponho os pés no chão!!!

terça-feira, dezembro 8

Ao Pai Natal

Querido Pai Natal,
Eu sei que os crescidos, muitas vezes, não acreditam em ti, deve ser horrivel! É indecente! Sei que te deves sentir triste, desprezado. Andas às compras de brinquedos e mais brinquedos, porque só as crianças acreditam em ti. Como quero que te divirtas por lojas de adultos, para saíres da rotina dos brinquedos, e também porque, tu sabes, eu porto-me bem, sou uma menina do bem! Então cá vai:
Este portátil é lindo, um sonho! E está mais baratinho porque vai sair um novo, desenhado por uma estilista italiana. Portanto pode ser este mesmo. Não vale argumentar que eu já tenho um, recente e bom, porque este dava-me um jeito especial!
Este candeeiro da Mood, não é para os meus bolsos, mas é dos meus sonhos. Que dizes Pai Natal? Não é mais divertido andar em lojas de decoração??
Este é um pedido pequeninito. Cheira muiiiiiiiito bem e é daqueles que eu adoro!!!!!
Pai Natal, esta carta terá continuação. Porque ideias não me faltam! A carteira e o porta moedas da Purificacion Garcia, o anel da Bulgari, uma corrente de prata que vi ali numa loja... Só me falta arranjar imagens!!
Beijinhossss

Coisas da Vida

Aprendemos sempre com toda a gente à nossa volta, aprendemos muito. Ontem uma menina de 14 anos ao falar do que considera importante para a vida dela, relembrou-me algo muito importante. O sucesso numa vida, a satisfação tem a ver unicamente com o que fizemos no passado, o que isso nos trás hoje. E lembrou-me uma coisa.
Deitar à noite na travesseira e pensar que não tenho pesos na consciência, não tenho pedras que não me deixem descansar. Tudo o que fiz, a forma do que fiz, desde que sou uma pessoa autónoma e consciente, deixa-me chegar à cama e pensar que sempre fui digna, sempre me portei de acordo com as minhas convicções, não fiz mal a ninguém, não devo desculpas nem satisfações. E por isso posso descansar. Porque não carrego pesos na consciência.

terça-feira, dezembro 1

Fantasmas vs Monstros

Eu não peço muito, peço que me deixem na minha vida, esteja ela como estiver, nos píncaros da lua, ou no charco. Seja como for, não interessa. Não interessa. Só peço: É que não haja sinais. Porque em fantasmas eu não acredito e se eu não acredito em fantasmas, é porque não os tenho. Porque a vida já andou muito. Andou tanto que o que surgiu já trouxe novos sentimentos, sejam eles bons ou maus. Mas também não interessa. Interessa que eu não tenha interferências de monstros. Porque fantasmas eu não acredito, Mas que os monstros existem, lá isso existem.

domingo, novembro 22

Parabéns Ana

sábado, novembro 14

a minha futura luz!

domingo, novembro 1

De facto não é fácil gerir as emoções do dia a dia. Frequentemente penso que ninguém disse que a vida era fácil, mas ninguém avisou que era tão dificil. Mais um Outono. Vem aí mais um dia de anos. E eu que não consigo enfrentar tantas emoções, confesso, fujo. Fujo e vou vivê-las sozinha. Acho que já ninguém tem que sustentar as minhas amarguras. Com perspectivas de que nada muda. Com pessimismo. Quando sinto que não tenho alegrias para partilhar, prefiro não partilhar as tristezas. Porque já cansei todos à minha volta. E assim resta caminhar calada, carregar o passado, carregar sozinha até que um dia, quem sabe, surja algo muito bom que eu possa gritar a todos e assim dar uma alegria aos que gostam de mim. Porque estou cansada de vê-los tristes, por não puderem nada fazer....

sexta-feira, outubro 30

o som da cozinha

a cozinha ficou vazia. derrepente parece o silencio, já nao se cruzam vozes nem pensamentos. derrepente deixa-se de ter vontade partilhar, ou porque estamos fartos de partilhar amarguras, ou porque estamos tão felizes que não as queremos desperdiçar, a escrever aqui. fernando pessoa era um sonhador, viajava constantemente, sem sair do lugar. As suas viagens magnificas, identifico-me muito com ele. Sou um sonhador, um signo de ar assim me dizem que sou. sonho constantemente,construo palcos, cenários, e espero que a plateia seja a mesma, os amigos e a familia. quando algo muda, na plateia desabo, essa é a minha estrutura do meu sonho. as pessoas crescem, envelhecem, eu acho que ainda pensoas vezes que tenho 3 anos, e vou ser tudo aquilo que sonho. dai pensar que a minha infancia foram os tempos mais felizes da minha vida. Como Pessoa dizia, no tempo em que eu festejava o dia dos meus anos, eu era feliz e ninguem estava morto. Quando um sonho acaba, e a realidade vem, é o descontrolo, o desespero uma angustia que carrego durante algum tempo, conforme a grandiosidade do sonho. sempre gostei de viajar, de ver e conhecer sitios novos, viajar é como ir ao cinema. durante um tempo nao pensamos na vida, entramos numa outra dimensão. mas os filmes tem um fim, e cada vez sinto mais angustiado em viajar. conhecer o Mundo, passar nos cinco continentes. as vezes penso nisso mas com menos fervor. o som da minha cozinha , é ensurdecedor de nada.

quarta-feira, outubro 21

give me time

domingo, outubro 18

por de trás do pano

fiz uma pausa, da escrita não de viver nem de pensar. parei porque durante uns tempos, estive na espectativa, estive e estou! mas o prolongamento do tempo acalmou-me. gosto de escrever aqui. porque é preciso coragem escrever e dizer o que se sente. é preciso coragem para se assumir, o que se vive. e sim vive-se. tenho pensado bastante no meu pequeno mundo. as vezes siceramente sinto-me só, porque não encontro as respostas ou o afecto que as vezes procuro. também, me afastei dos problemas dos meus amigos, estou cansado. mas nao desisti, porque não me sinto feliz, mas o melhor é que sei que não sou infeliz! e isso vale milhoes!

quarta-feira, setembro 30

Atravesso um deserto no meio da minha vida. Atravesso, olhando em frente, seguindo um objectivo, qual caminhante solitário em busca de água. Atravesso algo árido. Com a angústia de quem tem medo do vazio. Do nada. Atravesso num deserto, no meio do oásis- diriam alguns. Mas é o meu espaço. E só eu sei e sinto, se o "oásis" que os outros vêem à minha volta, o é ou não para mim. O dia cansa-me e adormeço frequentemente às 9 da noite. Desligo qualquer comunicação e, inerte, espero que o dia amanheça. Foco-me nos objectivos concretos que me são exigidos, ansiosa por voltar à hora de dormir. Hoje angustiou-me o prolongar da hora, da hora do vazio. Por imposições a que sorrio e consinto, como se de um autómato se tratasse. Já passou...posso agora desligar-me mais umas horas...finalmente......

domingo, setembro 27

nevoeiros e o cheiro das castanhas assadas

domingo.... acrdo meio cansado, ja nao saia até tarde á algum tempo. os dias seguintes, são sempre tempos de reflexão, e hoje dia de eleições. fui chamado a umanova entrevista, que significa que passei à segunda fase. fiquei feliz, afinal ja estava a angustiar-me, por não haver resposta. desta vez fui enttrevista não so pela pessoa dos recursos humanos como a minha futura chefe. falei de um pouco de tudo, no fim acabei por ir visitar onde futuramente podera ser o meu local de trabalho. resposta , qq dia apartir de amanha. resultando: angustia, um misto de deixar o seguro inseguro e farto, por outro lado o desafio a mim proprio das minhas capacidades. sou capaz ou não. o resultado divide-se em dois: Sim- sinal que entro numa nova experiencia, pouco às escuras e em que vou ter de me adaptar a tudo, mas no fundo esta adaptação pode ser benefica se correr bem. Não- fiqco triste porque afinal estaou a concorrer com 3 pessoas com mais experiencia que eu, e que no fundo não tive a oportunidade de arriscar. o meu dia a dia continuará no memso sitio no mesmo gabinete, que trabalho, nos bons e maus momentos. a resposta vem, tenho de me preparar pro melhor e pior sem saber bem qual dos dois será, se me aceitarem sim tenho de arriscar, poderia viver a vida a questionar-me se tivessse aceitado. se nao for aceite, la irei a pe pro trabalho, e mesmo na crise geral continuar a trbalhar à espera de um nova oportunidade. mais triste, mas isso passa. assim entre o nevoeiro das decisões, contento-me com o cheiro das castanhas do calor do sofá, até que chegue o carteiro.

domingo, setembro 20

o que me vai na cabeça

desde que começei a trabalhar depois das férias, mais uma vez mais uma tentativa de encontrar um emprego. desde logo uma angustia, nunca sei se vou conseguir ou se não vou.... dou por mim a rezar á noite pra adormecer, como uma criança com medo do escuro. durante uns dias, vou a igreja onde fui milhares de vezes á procura de conforto de uma resposta. não vem de la nenhuma resposta, porque não é da igreja que ela depende. mas a angustia vem comigo. sinto-me fraco, desiquilibrado. pergunto-me o que faço aqui nesta vida. qual é o meu papel aqui? será que não me consigo apaixonar? será que esta angustia desaparece algum dia? sinto-me confuso, sozinho com gente, com medo de enfrentar gente. vejo-me constantemente a pensar o que os outros pensam de mim. tenho medo de desapontar-me a mim e aos que confiam e acreditam em mim. não é nada bom viver assim, mas o que tento dizer a mim mesmo é que no fundo sou priviligiado. sim sou, sei que sou ja vi colegas de curso a trabalhar no macdonalds e ainda agora vi outro que faz frente de casa na Casa da Musica. eu ainda trabalho no que estudei, e no que gosto, é bom... estou desorientado, vejo amigos com familias, casas, carros, e eu olho pra minha vida quase nos 33 podia ter 18 ou 15 anos, mesma casa, mesmo quarto. amo os meus pais, tenho medo de os desapontar, no fundo eu proprio ando desapontado comigo. sinto-me sem rumo, parece que a minha vida nao faz sentido. sinto que não faço ninguem feliz, nem a mim próprio. nesta angustia, procuro horoscopos, procuro qq coisa que me diga, amanhã vai passar, como dizia a ana, calma rui a vida resolve-se! e eu continuo a espera de resolve-la.........

quarta-feira, setembro 16

vai um mergulho???

segunda-feira, setembro 14

esperanças

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida. Fernando Pessoa

sábado, setembro 12

Outono

O ano tem ciclos, e tem fases que eu adoro. O meu ano tem um calendário emocional. Eu noto os ciclos que adoro. Por muito que goste da primavera, da chegada do sol, pela alegria que trazem os dias grandes, o Outono traz-me algo que me conquista mais. O avermelhar das árvores deixa-me feliz... Usar uma manta no sofá, beber um chá quente é muito mais confortável. Apetece-me fazer scones. Cozinhar petiscos para muita gente. O Outono não me apaga as contrariedades da vida, mas deixa-me mais um sorriso na alma.

quarta-feira, setembro 9

doces pros olhos

domingo, setembro 6

Before Cookies

terça-feira, agosto 25

Consciências

Isto de regressar às rotinas não é pêra doce!! Hoje adormeci, e cheguei ao meu querido trabalhinho hora e meia atrasada! C'um caneco! Eles aqui são rigorosos... mas o meu sono também é! Cheguei com uma cara de almofada... cheia de olheiras, pois não tive tempo de pôr o anti-olheiras! Perguntaram-me se eu estava com gripe... que estava com os olhos inchados... (pudera...). Demorei 35 segundos a responder...Estive mesmo para dizer que estava sim, com febre... que estive no Algarve... e como o contágio da gripe A por lá anda alto... mandavam-me 5 dias para casa de quarentena.
Mas sou uma fraca, não tive coragem de mentir...e disse: "Adormeci"!

sexta-feira, agosto 14

As minha férias, de uma dia para o outro.

De maneiras que… A última semana foi fantástica… Lisboa é sempre a capital… mesmo vazia de lisboetas, que os encontrei dois dias depois nas praias em que estive. Gosto de estar em Lisboa como turista. Gosto daquela cidade, apenas de visita! Depois rumei para a Costa Vicentina, e aí sim… encontro o paraíso. É a quarta vez que passo férias naquelas praias, vale sempre a pena voltar e hei-de querer continuar a ir. Melhor que uma qualquer ilha espanhola com mar azul. As praias eleitas foram as Praia da Murração, Praia da Bordeira… Vale Figueira nem por isso… As praias são lindas! Não estavam cheias.
Tomei banhos no meu Atlântico, saltei e furei ondas, como quando era criança. Lia os jornais do dia de uma ponta à outra e bebia Caprisone todo o dia!
Li um romance em 3 dias.
Dormi embalada com o som das ondas a rebentarem.
Saí da praia às 8 da noite, cheia de sal no cabelo, pés com areia, cheiro a cremes de praia… À procura das melhores amêijoas à Bulhão Pato. Vinho branco fresco. O aperitivo, para jantar às 11 da noite.
Tudo na melhor companhia que podia desejar.
Os dias renderam só momentos bons.
Reencontro uma Ana em paz…
Não houve problemas, nem tristezas.
Não houve amuos. Houve gargalhadas, boa disposição. E tudo surgiu de forma inesperada.
Viajo agora no Alfa Pendular directo Algarve – Porto. E tenho medo da chegada.
Vou ter saudades...

sexta-feira, julho 31

o meu ultimo dia de julho

julho acabou. acabou também uma temporada de trabalho, muito trabalho muitos projectos. amigos meus continuam, uns chegaram e partiram outros ficaram. este ano não vou ansioso pra férias, vou cansado mas ao mesmo tempo sem saber o que me apetece fazer. descansar nao é apenas não trabalhar, também não é não fazer nada. Começaram as férias de adulto, amigos casaram tem as coisas deles, outros as suas namoradas. estou só em todos os sentidos, e isso assusta-me. desde miudo tinha apenas um amigo um grande amigo e andavamos sempre juntos, até que um dia esse amigo deixou-me, fiquei tão sozinho que disse que nunca ia ter um só grande amigo, mas sim muitos, muitas opções para nunca ficar so triste e sozinho como passei os 15 anos da minha vida. mas quem tudo quer as vezes não tem nada e as vezes sinto isso, é bom só te ruma pessoa especial que no enche de tudo, ou varias que nos proporcionam coisas variadas e diferentes. não sei a resposta. mas optei por uma uma solidão cheia de amigos. boas férias

quarta-feira, julho 29

quinta-feira, julho 23

cinema de animação

terça-feira, julho 21

minha camera nova

segunda-feira, julho 20

Mas já está a passar...

A co-autora deste blog anda preguiçosa. A sua vida neste momento é uma espécie de silly season. As palavras custam a sair porque a cabeça anda adormecida e o coração também! Sem isso, não há motes. Sem isso, sobrevoo por este mundo e no dia a dia. Vou pairando, e passando pelos dias, bem... Valha-nos o Rui que não deixa o blog morrer de tédio... e o mantém sempre bonito, seja com imagens ou palavras...

domingo, julho 19

imagens para um domingo de verão

This time it's goodbye

as viagens

não sei o que as pessoas esperam de mim realmente não sei. não sou perfeito nem um anjo nem quero ser! por nao ouvir, tenho uma viagem pra budapese de 4 a 8 de agosto. vou sozinho, ou deito o dinheiro fora? deveria ir pra aprender que nao se lida com pessoas normais, ou que agem e sentem como eu. devia ir ver a cidade e sentir-me sozinho e ver coisas lindas pra aprender a saber como é. ou deveria ficar e perder o dinheiro de semana de trabalho

sexta-feira, julho 17

hoje

hoje estou calmo hoje a minha avó melhorou hoje ja passou a angustia hoje trabalhei bem hoje o dia começou e acabou bem hoje fui ao cinema hoje vi a minha casa hoje podia ser sempre hoje

quinta-feira, julho 16

segunda-feira, julho 13

Clair de Lune

domingo, julho 12

A vida resolve-se

Eu cresci a ouvir uma expressão vezes sem conta. "A vida resolve-se". Dizia o Zé Carlos. Nunca conheci ninguém com tanto bom senso. Ajudou-me a crescer enquanto pôde, ensinou-me e deu-me lições que ficam para uma vida inteira. Qualquer contrariedade, qualquer problema, qualquer angústia, eu penso no que ele me dizia. No que ele faria. O Zé Carlos não viveu para me acompanhar nos momentos mais importantes da vida adulta, nem nos mais difíceis. Mas nos meus gestos, nos meus pensamentos, esteve sempre presente um bocadinho dele. E estará. Eu não consigo falar dele. Fico com a voz embargada. (afinal, há coisas que não se resolvem) E quando a vida apresenta uma encruzilhada, eu penso "a vida resolve-se". E de facto ela vai-se resolvendo. As coisas vão passando por nós, vão-se acomodando, alterando. Ou seja, vão-se resolvendo... "A vida resolve-se." As coisas acontecem e a vida resolve-se. Agora, por incrível que pareça, no meu blog preferido, aparece frequentemente a mesma expressão. E eu também penso assim, a vida resolve-se. E eu precisei de imediato falar do meu tio. Porque esse luto, nunca se resolveu...

quinta-feira, julho 9

o meu 4 tacho

domingo, julho 5

Espantei-me comigo mesma e conheci-me uma nova pessoa. Fria, distante e incrédula. Não consigo acreditar em nada e assisto ao desenrolar de momentos, rituais, vazios de significado. Vazios de emoção. Imposições da cruel e dura sociedade. Rodeados de comportamentos hipócritas. De floreados e risos de falsidade. Grandezas que escondem a pequenice de cada um. Tenho saudades de acreditar, de sonhar. Ou melhor, de não ver a realidade. É mais isso. Tudo é melhor quando não se vê.

quarta-feira, julho 1

tonight

http://vimeo.com/2993894

domingo, junho 28

Pode um desejo imenso Arder no peito tanto, Que à branda e à viva alma o fogo intenso Lhe gaste as nódoas do terreno manto, E purifique em tanta alteza o espírito Com olhos imortais, Que faz que leia mais do que vê escrito.

"o" cheiro

sexta-feira, junho 26

Se por acaso...

eu... eu não sei o que quero dizer, estou um bocado perdida... ou inundada de palavras. o problema é que estão soltas e à deriva. não as apanho... ou contidas e presas em sentimentos que não sei traduzir em palavras. emoções boas e más, intensas, que não têm letras. amores e desamores. ilusões e desilusões. eu já disse aqui...o dom dos poetas é esse... eu gostava de conseguir traduzir cada uma das emoções em palavras bonitas... doces ou ácidas... fortes ou suaves... Eu estou parada... inundada pelo mundo... vagueando pela vida!

quinta-feira, junho 25

o meu terceiro tacho

domingo, junho 21

crónicas de um caminho II

nesse dia 2 chovia imenso! não ia a conduzir, tentava ler as nostas que tinha tirado muito más no dia do reconhecimento do caminho. lembro-me de um a vomitar, e que tomava comprimidos para ansiedade, nessa altura nao sabia ainda o seu nome. era o bruno porta bandeira e namorado da filha mais velha da famila que fazia o caminho. uma palavra para o descrever seria indiscritivel. o objectivo era chegarmos avum albergue, mesmo perto do sitio onde almoçamos quando reconehcemos o caminho. mas antes , e enquanto os outro caminhavam fomos á farmacia comprar os medicamentos para o rapaz dos vomitos e fizemos como se estava a tornar habitual 3 vezes o mesmo percurso á procura do albergue. chegamos cedo, eram duas camaratas, e os peregrinos não paravam de chegar. tinham camas colchoes, casas de banho apresentaveis. esperamos imenso e o destino era entre uma camarata de 20 ou uma de 36 pessoas. nesse dia ainda andava á procura do que era aquilo, nao era uma caminhada, toda gente fumava enquanto andava, comia-se como abades, entre mesas 2 pratos (peixe e carne) vinho branco e tinto sumos agua fruta e um bolo. essa visão inquietava-me peregrinação devia ser um esforço, não só de andar a pé, mas de solidão de partilha e de ajuda. mas aquela gente so queria ajuda, e qq cpoisa era motivo de chatice. ao almoço resolvi pergunttar ao padre que estava na mesa o que era uma peregrinação. queria saber o que fazia ele ali no meio daquilo, pois continuava com a ideia catolica das caminhadas que fiz na paroquia. a sua resposta foi peregrinação é um grupo que caminha por um objectivo comum, e cujo destino, pode nao ser santiago.calei-me nao quis pressionar mais, nao era o meu objectivo ali questionar nada. era ja fim da tarde e normalmente liamos uns textos, que procuravam fazer reflectir, como se alguem ali pensasse mesmo nisso. era um momento desastroso. lia-se um texto que tanto poderia ter um poder de levar alguem as lagrimas, como de indiferença total. lia-se o texto, o frederico eprguntava alguem quer falar. Falavam sempre os mesmos, os mesmos que nao tinham nada. nao traziam nada. era uma desilusão para mim que adoro aqueles momentos que posso pegar em alguma coisa pra conhecer alguem melhor, mas era dificil. essa note ainda chovida, acabou com musica entre brasil, alemaes e dinamarqueses.com mistura de licores e afins.o meu olhar era constante para tres pessaoas, luisa frederico e andré. estava desnorteado, cansado e em breve iria tentar dormir sobrio, com ais 36 pessoas num quarto totalmente fechado. mais uma vez iphone na cabeça o tema era curtains dos tindersticks, enquantov tocava disfarçava cheiros, gemidos que entoavam. acordei pelo menos 5 vezes qd o disco acabava, e por fim suor na minha cara acordou-me de tanto calor. finalmente dia 6 manha carro vinho do porto, chuva torrencial, inicio da etapa era numa igreja cujo acesso era dificil, carros nao tiveram pequeno almoço. nesse dia decidimos que nao havia pães com fiambre nem mais nada de especial. havia toneladas de bolachas e aguas. esse 3 dia queria estar em casa. pensava o que me prende aqui, eram tres coisas, a minha solidão, a minha avó, o frederico e a luisa. no carro o tempo era passado a reviver historias, cantar musicas de igreja e estaçoes foleiras espanholas. os caminhos começaram a bater um pouco mais certo, e iamos quase todo o percurso junto ao grupo. ai então começei a descobrir as novelas deste pequeno grupo. Agostinho, emfermeiro 37 anos mas ar de mais idade, dono do carro que iamos por caminhos impossiveis. ja tinha feito ano passado a caminhada e repetia este ano. surpresa dele ex namorado de 4 anos aparece para fazer a caminhada vinda de s miguel. Margarida, 24 anos enfermeira acabram o curso qual namoraou com o agostinho e farta de nao arranjar emprego, termina relaçãoe volta pros açores onde arranja emprego. Paulinho, gajo que so anda em caminho pavimentntados, motivo 2 curso da feup, voz de bagaço, chato precisa sempre de atenção, os saquinhos de tras pra frente calças camufladas e o seu cantil que despeja as garrafdas de agua. susana, e luisa, funcionaris uma da secrearia outra da contabilidade da lusiada, ja la andavam qd fiz o curso mas realmente não me lembrava delas, e aunica ideia que tinha daquela gente tirando o mulatinho chamado rui, é que eram todos um bando de antipaticos. mas nao , susana fla que nao se cala sempre sorridente e cheia de saudades da filha unica beatriz. luisa, mais recatda mesteriosa, metia-se aos poucos comigo, mas era mais reservada o que me levava a não ter muito por onde pegar. to be continued

quinta-feira, junho 18

cronicas de um caminho

parti, sem saber pra onde ia sabia que levava a angustia, e dai ter decidido ir como se isso fosse resolver ou aliviar o que quer que seja. objectivo comum daquele grupo, não o descobri, descobri pequenos ao longo do caminho. não caminhei andei ao lado, por entre sortidos cuetara, aguas, vinhos do porto, copos. iamos a 2 depois a 3, e quando a quando a 21. ia só mas bem acompanhado, mas carente de amor de atenção, ia vulneravel como uma esponja, e o primeiro choque foi ver que aquela gente os 21 nao tinham nada a absorver. na primeira noite, nao dormi, nao tinha sono, era um pavilhao desportivo sujo pobre com pessoas encostadas as quatro paredes por pequeno grupos a dormir e ressonar. estava escuro e eu ali ao lado do meu pequeno grupo com iphone na cabeça pra nao ouvir o ressonar, nao estava deitado estava sentado a ver as sombras no escuro. estava so, mandei sms de angustia la tive algumas respostas de conforto. no segundo dia chovia, nao sabiamos o caminho nem o nome das pessoas, so pediam pao com fiambre, outros nao gostavam de tostadas, todos queriam algo atenção. e a minha função era dar apoio...nos momentos parados eram poucos, era o acertar o caminho onde nos iamos encontrar. to be continued

segunda-feira, junho 15

Eu bem que não queria crescer...

...e queria ser sempre uma criança!

sexta-feira, junho 12

Paralisada

As angústias, os medos. Têm este estúpido efeito em mim. Paralisante. Apatia total. Tudo parou por alguns dias à minha volta. Dois feriados, uma ponte, e ainda vem um fim de semana, e eu pairei sobre eles... sem dar conta do que passou, do que está a passar, lá fora, fora da minha vida. O bom tempo, ou mau, passou despercebido. Eu chego a casa e só penso em deitar. Não durmo, mas só quero estar estendida.

quinta-feira, junho 11

Olho à volta e parece que está tudo desarrumado e sem sentido.

domingo, junho 7

exausto e devastado

sexta-feira, junho 5

se sou alegre ou se sou triste

Se sou alegre ou sou triste?… Francamente, não o sei. A tristeza em que consiste? Da alegria o que farei? Não sou alegre nem triste. Verdade, não sou o que sou. Sou qualquer alma que existe E sente o que Deus fadou. Afinal, alegre ou triste? Pensar nunca tem bom fim… Minha tristeza consiste Em não saber bem de mim… Mas a alegria é assim…

quinta-feira, maio 28

A vida muda-nos

Não consigo tomar decisões. As mais simples decisões, que não envolvem racionalizações difíceis, não envolvem problemas. Não envolvem emoções Não consigo escolher uma televisão, e a loja onde hei-de comprar a televisão... Os caixotes também são muito grandes, que até assustam, mesmo para uma TV pequena e fina! :)

terça-feira, maio 26

sabor a verão

segunda-feira, maio 25

Vlupt!

Eu nao preciso de razões aparentes para as mudanças bruscas de humor. E é geral. Às vezes ficamos feliz, só porque sim, ou apenas porque o sol brilha. Ou ficamos tristes porque sim. Por qualquer pormenor parvo do dia-a-dia. Depois há, claro, razões fortes ou suficientemente significativas para contribuir para essas mudanças. Momentos bons e agradáveis para as mudanças positivas, e um simples amuo para o oposto. Depois, muito depois, há as intensas. Por isso, as mudanças bruscas são fáceis e acontecem. E é geral.

Elogio ao Amor

Mais um texto do MEC ... porque vale a pena, e eu sou fã das suas crónicas... *Elogio ao amor* O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia aspessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia serdesmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amorcego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea porsopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amorfechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como nãopode. Tanto faz. É uma questão de azar.O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não sepercebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se podeceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também." Miguel Esteves Cardoso in "Expresso"

domingo, maio 24

.

Enquanto não superarmos a ânsia do amor sem limites, não podemos crescer emocionalmente. Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um.

quinta-feira, maio 21

Missing

Saudades de um ombro. Do colo para dormir.

segunda-feira, maio 18

o meu 2 tacho

domingo, maio 17

farytale

terça-feira, maio 12

Ritmos e mudanças

Os ritmos mudaram, os ritmos da minha vida. Procurei, desejei toda esta mudança. É um novo desafio. Não sei até quando. Não sei quando acaba o desafio: nem o entusiasmo. Porque a vida é mesmo assim. Feita de inícios e fins. De entusiasmos e (des)entusiasmos (-desânimos) As mudanças são basicamente em termos formais. A forma dos dias mudou. Enquanto não me começo a queixar, dos ritmos se tornarem demasiado exigentes, aproveito o ânimo e embalo na nova viagem, a todo o gás. Não tenho mais tempo, não tenho tempo que chegue para o que fazia calmamente ao meu "compasso". Agora o compasso, é o da chuva. Não tenho mais tempo para deixar fluir sob a minha vontade. Tenho que o agarrar. Já me podia queixar. Queixas de que não tenho tempo para dormir mais uma hora de manhã. Ou de almoçar em esplanadas, e demorar 2 horas; porque agora não tenho hora de almoço. E estou contente. E que fique escrito, para quando me queixar! Porque a vida é assim, entusiasmos e desânimos, queixas ou lamentações. Mas eu também não tenho paciência para muitas queixas. Mas que fique escrito...

Limites

daqui

segunda-feira, maio 11

Tenho dó das estrelas

Tenho dó das estrelas Luzindo há tanto tempo, Há tanto tempo ... Tenho dó delas. Não haverá um cansaço Das coisas, De todas as coisas, Como das pernas ou de um braço? Um cansaço de existir, De ser, Só de ser, O ser triste brilhar ou sorrir ... Não haverá, enfim, Para as coisas que são, Não a morte, mas sim Uma outra espécie de fim, Ou uma grande razão Qualquer coisa assim Como um perdão? Boiam leves, desatentos, Meus pensamentos de mágoa, Como, no sono dos ventos, As algas, cabelos lentos Do corpo morto das águas. Boiam como folhas mortas, À tona de águas paradas. São coisas vestindo nadas, Pós remoinhando nas portas Das casas abandonadas. Sono de ser, sem remédio, Vestígio do que não foi, Leve mágoa, breve tédio, Não sei se pára, se flui; Não sei se existe ou se dói.

domingo, maio 10

Eu adorava escrever sobre coisas bonitas, sobre tudo que vejo, e sinto, e apercebo-me, e vivo. Tenho frases, pensamentos, ideias, que me apetece divagar sobre... Mas o bloqueio é enorme. Parece que não consigo ter uma linha de pensamento seguida sobre nada. As ideias, as frases em rascunhos vão ficar guardadas. Tudo vai ficar guardado. Fui invadida por sentimentos ambíguos. Difíceis. Inseguranças. Medos Tudo vai ficar guardado...espera que eu desbloqueie...

os domingos são dias de:

almoço de familia passeios visitas a museus dormir limpar a casa de ressaca ir á missa visitar a avó solidão ver televisão neuras conversas ao telefone fazer bolos cheios de calorias serralves ir pra praia de trabalhar para mim felicidade

quinta-feira, maio 7

a dream

terça-feira, maio 5