quinta-feira, junho 18
cronicas de um caminho
parti, sem saber pra onde ia
sabia que levava a angustia, e dai ter decidido ir como se isso fosse
resolver ou aliviar o que quer que seja.
objectivo comum daquele grupo, não o descobri, descobri pequenos ao longo do caminho.
não caminhei andei ao lado, por entre sortidos cuetara, aguas, vinhos do porto, copos.
iamos a 2 depois a 3, e quando a quando a 21. ia só mas bem acompanhado, mas carente de amor de atenção, ia vulneravel como uma esponja, e o primeiro choque foi ver que aquela gente os 21 nao tinham nada a absorver.
na primeira noite, nao dormi, nao tinha sono, era um pavilhao desportivo sujo pobre com pessoas encostadas as quatro paredes por pequeno grupos a dormir e ressonar.
estava escuro e eu ali ao lado do meu pequeno grupo com iphone na cabeça pra nao ouvir o ressonar, nao estava deitado estava sentado a ver as sombras no escuro.
estava so, mandei sms de angustia la tive algumas respostas de conforto.
no segundo dia chovia, nao sabiamos o caminho nem o nome das pessoas, so pediam pao com fiambre, outros nao gostavam de tostadas, todos queriam algo atenção. e a minha função era dar apoio...nos momentos parados eram poucos, era o acertar o caminho onde nos iamos encontrar.
to be continued
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