domingo, junho 21

crónicas de um caminho II

nesse dia 2 chovia imenso! não ia a conduzir, tentava ler as nostas que tinha tirado muito más no dia do reconhecimento do caminho. lembro-me de um a vomitar, e que tomava comprimidos para ansiedade, nessa altura nao sabia ainda o seu nome. era o bruno porta bandeira e namorado da filha mais velha da famila que fazia o caminho. uma palavra para o descrever seria indiscritivel. o objectivo era chegarmos avum albergue, mesmo perto do sitio onde almoçamos quando reconehcemos o caminho. mas antes , e enquanto os outro caminhavam fomos á farmacia comprar os medicamentos para o rapaz dos vomitos e fizemos como se estava a tornar habitual 3 vezes o mesmo percurso á procura do albergue. chegamos cedo, eram duas camaratas, e os peregrinos não paravam de chegar. tinham camas colchoes, casas de banho apresentaveis. esperamos imenso e o destino era entre uma camarata de 20 ou uma de 36 pessoas. nesse dia ainda andava á procura do que era aquilo, nao era uma caminhada, toda gente fumava enquanto andava, comia-se como abades, entre mesas 2 pratos (peixe e carne) vinho branco e tinto sumos agua fruta e um bolo. essa visão inquietava-me peregrinação devia ser um esforço, não só de andar a pé, mas de solidão de partilha e de ajuda. mas aquela gente so queria ajuda, e qq cpoisa era motivo de chatice. ao almoço resolvi pergunttar ao padre que estava na mesa o que era uma peregrinação. queria saber o que fazia ele ali no meio daquilo, pois continuava com a ideia catolica das caminhadas que fiz na paroquia. a sua resposta foi peregrinação é um grupo que caminha por um objectivo comum, e cujo destino, pode nao ser santiago.calei-me nao quis pressionar mais, nao era o meu objectivo ali questionar nada. era ja fim da tarde e normalmente liamos uns textos, que procuravam fazer reflectir, como se alguem ali pensasse mesmo nisso. era um momento desastroso. lia-se um texto que tanto poderia ter um poder de levar alguem as lagrimas, como de indiferença total. lia-se o texto, o frederico eprguntava alguem quer falar. Falavam sempre os mesmos, os mesmos que nao tinham nada. nao traziam nada. era uma desilusão para mim que adoro aqueles momentos que posso pegar em alguma coisa pra conhecer alguem melhor, mas era dificil. essa note ainda chovida, acabou com musica entre brasil, alemaes e dinamarqueses.com mistura de licores e afins.o meu olhar era constante para tres pessaoas, luisa frederico e andré. estava desnorteado, cansado e em breve iria tentar dormir sobrio, com ais 36 pessoas num quarto totalmente fechado. mais uma vez iphone na cabeça o tema era curtains dos tindersticks, enquantov tocava disfarçava cheiros, gemidos que entoavam. acordei pelo menos 5 vezes qd o disco acabava, e por fim suor na minha cara acordou-me de tanto calor. finalmente dia 6 manha carro vinho do porto, chuva torrencial, inicio da etapa era numa igreja cujo acesso era dificil, carros nao tiveram pequeno almoço. nesse dia decidimos que nao havia pães com fiambre nem mais nada de especial. havia toneladas de bolachas e aguas. esse 3 dia queria estar em casa. pensava o que me prende aqui, eram tres coisas, a minha solidão, a minha avó, o frederico e a luisa. no carro o tempo era passado a reviver historias, cantar musicas de igreja e estaçoes foleiras espanholas. os caminhos começaram a bater um pouco mais certo, e iamos quase todo o percurso junto ao grupo. ai então começei a descobrir as novelas deste pequeno grupo. Agostinho, emfermeiro 37 anos mas ar de mais idade, dono do carro que iamos por caminhos impossiveis. ja tinha feito ano passado a caminhada e repetia este ano. surpresa dele ex namorado de 4 anos aparece para fazer a caminhada vinda de s miguel. Margarida, 24 anos enfermeira acabram o curso qual namoraou com o agostinho e farta de nao arranjar emprego, termina relaçãoe volta pros açores onde arranja emprego. Paulinho, gajo que so anda em caminho pavimentntados, motivo 2 curso da feup, voz de bagaço, chato precisa sempre de atenção, os saquinhos de tras pra frente calças camufladas e o seu cantil que despeja as garrafdas de agua. susana, e luisa, funcionaris uma da secrearia outra da contabilidade da lusiada, ja la andavam qd fiz o curso mas realmente não me lembrava delas, e aunica ideia que tinha daquela gente tirando o mulatinho chamado rui, é que eram todos um bando de antipaticos. mas nao , susana fla que nao se cala sempre sorridente e cheia de saudades da filha unica beatriz. luisa, mais recatda mesteriosa, metia-se aos poucos comigo, mas era mais reservada o que me levava a não ter muito por onde pegar. to be continued

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