quarta-feira, agosto 25

Música da minha vida . . .

Eu quero escrever sobre as coisas bonitas. Quero escrever sobre coisas banais que podem ser tão valorizadas. sobre momentos fugazes e simples, que são maravilhosos e trazem tantas cores à vida... Gostava de escrever poeticamente sobre o piar dos pássaros ao fim da tarde, que nos cantam canções de amor, sempre ao pôr do sol. Ou sobre as gargalhadas e a alegria que me enchem o coração. Os momentos simples de conversa. Os momentos fantásticos de silêncio. E ouvir o silêncio. E a faixa nº 6 do Álbum Trio Live do Pat Metheney, que ouço vezes e vezes seguidas, sem parar, e que quando ouço parece que viajo pelos meus pensamentos e me faz sentir ... sentir algo que não sei explicar por palavras, mas que um poeta diria coisas lindíssimas sobre esses sentimentos. Porque é isso que um poeta faz, descreve o indescritível, e transmite aos outros... E de exteriorizar o conforto que me dá cada mimo que sinto. E que agarro cá dentro. As festas de um amigo, o braço do meu pai que me ampara e os beijinhos de um afilhado. A mãe que conversa comigo pela noite dentro. Este conforto que não sei se exteriorizo, mas que não dá para o fazer por palavras, e espero que o faça de outras maneiras. Gostava de, por palavras, descrever o que sinto nesses momentos. Mas não consigo. Porque sinto demasiadas emoções. Tal como sinto demasiado quando os momentos não são bons... E isso faz-me sentir tão viva. E vibro com as pequenas coisas. Vibro com as pulseiras de 3 euros que comprei, igualmente como vibro com a pulseira de 50 euros. Tiro prazer de deitar a cabeça na travesseira e sentir sono. Como de comer um eclair de chocolate e ovos. Um beijo. Um abraço. Ver coisas bonitas. Sentir a bondade das pessoas. Sorrisos. Boa-disposição. Música. Pintura. Porque na vida, também há coisas tão boas, e eu quero escrever sobre essas coisas bonitas.

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