segunda-feira, abril 13

A vida e o seu constante desassossego. Os acontecimentos, as emoções... Decorrem sem controlo, quero apanhar um aqui e outro ali, transformar em palavras os acontecimentos, sensações e emoções. As boas e as más. Para as tornar mais concretas? Não, para as registar? Não... Para as apanhar só porque sim? Quero escrever emoções e não sei. Quero escrever desespero. Quero escrever alegria. Inconstâncias. Escrever borboletas. Flores. Descrever. Não sei escrever o que sinto agora. Sorte a dos poetas, que usam a palavra para descrever o que é impossível. E conseguem. Então, não é impossível. E lembro-me de um dos diálogos que nunca esquecerei no filme "O tigre e a Neve". Quero rever o filme, só para anotar esse diálogo, sobre o que é um poeta. As vidas atribuladas, os dias diferentes. A bipolaridade que existe em todos nós. E nos torna tão fascinantes. Sensações que as queremos agarrar, com toda a força para não escaparem. Acontecimentos bons e maus, que marcam. E as horas passam. Os dias correm. É como areia que desliza entre os dedos, e deixo passar...sem saber se hei-de fechar a mão.

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