segunda-feira, fevereiro 9

E porque há dias em que o sol brilha…

…também os há negros. E, nesses dias, vale-nos a experiência. Melhor do que qualquer lugar-comum que nos possam dizer. É, sem dúvida a idade. Quando é que há 15 anos atrás, eu julgava que no dia seguinte o sol ia brilhar outra vez na minha vida? Quando o mundo ruía, ruía o futuro, não havia mais visão de nada. É a intensidade da adolescência. Que é tão bonita como conturbada! Mas… não é a adolescência que me ocupa agora. É a nuvem escura e pesada. E porque nestas alturas, o discernimento falha-me, permito-me ter pensamentos desequilibrados. Porque é que eu quero e acredito, que ainda me vão tratar com tanta delicadeza, como se de o cristal mais puro se tratasse? E que não vão deixar que se risque o cristal. Nem que fique esbotenado, rachado ou mesmo em cacos. Vale-me a experiência, de saber que hoje me sinto cacos de cristal sensível, mas amanhã poderá ser um dia brilhante, luminoso, e então eu consiga pensar que não me partiram, nem que não preciso que me tratem como cristal. E que me valho a mim mesma…

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